O secretário de Saúde da Bahia Fábio Vilas-Boas demonstrou preocupação
com o feriado de São João após a constatação de há oito variantes circulando no
estado, sendo que a P1, originária de Manaus (AM), mais transmissível, é
responsável por 80% dos casos ativos da Covid-19. Ele também alertou para a
impossibilidade de lidar com um novo crescimento de casos, assim como aconteceu
no ano passado logo após o período junino.
O resultado do índice de infecções pela cepa foi obtido pelo Lacen-BA a
partir do sequenciamento de 257 amostras provenientes de pacientes de 98
municípios dos nove Núcleos Regionais de Saúde da Bahia, de setembro de 2020
até 21 de maio de 2021. Até o momento não foi identificada nenhuma amostra com
a variante indiana.
“A variante P1 se tornou predominante, sendo a responsável pela
aceleração do número de internações e elevação do número de óbitos em todo o
Brasil, inclusive, na Bahia”, afirmou o secretário. “Precisamos manter os
cuidados contra a Covid-19! E ele precisa ser reforçado, já que no comparativo
mês a mês vemos o crescimento da diversidade de cepas detectadas no estado,
sendo oito agora”, acrescentou.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Vilas-Boas citou o grande aumento
de casos registrado ano passado, 15 dias após o São João, nas cidades do
interior baiano. Um levantamento feito pelo Jornal da Metropole,
publicado no dia 10 de junho, a partir dos dados da Secretaria de Saúde da
Bahia (Sesab), indica que em Amargosa, Ibucuí e Santo Antônio de Jesus, os
casos cresceram em mais de 500% e, em Cachoeira, o aumento chegou a ser de 785%
em 2020.
Fonte: metro1
Nenhum comentário:
Postar um comentário