sábado, 12 de junho de 2021

Caso João Alberto: Carrefour fecha acordo de R$ 115 milhões para enfrentamento ao racismo

 

O Carrefour assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no valor de R$ 115 milhões, na noite de ontem (11.06.2021), em relação à morte de João Alberto Silveira Freitas, homem negro assassinado em uma unidade da rede, em Porto Alegre, em novembro do ano passado. O dinheiro vai ser destinado para políticas de enfrentamento ao racismo.

 

O acordo foi firmado com o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS), o Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE-RS), Defensoria Pública da União (DPU) e as entidades Educafro – Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes e Centro Santo Dias de Direitos Humanos.

 

Na última quarta-feira (9), o Carrefour havia anunciado que estava avançando nas tratativas junto às autoridades públicas e associações civis. O valor do acordo era inicialmente de R$ 120 milhões, que seriam desembolsados ao longo dos próximos anos. No entanto, posteriormente, foi reduzido para R$ 115 milhões. 


João Alberto Silveira Freitas foi espancado até a morte por seguranças de uma unidade do Carrefour na capital gaúcha. O caso ocorreu em novembro do ano passado, um dia antes do dia da Consciência Negra. Seis pessoas ainda respondem pelo crime na Justiça. São elas: Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, seguranças que estão presos; Adriana Alves Dutra, fiscal do Carrefour; Kleiton Silva Santos e Rafael Rezende, funcionários do mercado; e Paulo Francisco da Silva, funcionário da empresa terceirizada de segurança que prestava serviços ao estabelecimento.


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