A Profª Maria Daniela faz um detalhamento
simplificado sobre as regras do Aviso Prévio. Ela explica quando ele é devido,
de que forma é computado, quem pode conceder e em quais hipóteses é considerada
válida a aplicação do aviso prévio.
domingo, 29 de dezembro de 2019
Record perde processo contra atriz e terá que pagar R$ 2 milhões
Em um processo trabalhista que se arrastou por mais de cinco anos, a Record foi derrotada por uma atriz que trabalhou em novelas e séries na década passada. A emissora terá de pagar cerca de R$ 2 milhões.
A Justiça anulou o processo de
"pejotização" (Pessoa Jurídica), que foi o regime em que a atriz foi
contratada nos anos em que ficou na emissora da Barra Funda.
A pedido da atriz, hoje em idade avançada, e por segurança, a
coluna não revelará seu nome.
Ela atuou em pelo menos
quatro produções da Record, e mais tarde retornou a Globo (de onde tinha
saído), onde ainda faz eventualmente algumas pontas.
Marcelo Carvalho de
Montalvão foi seu advogado. Segundo ele, os autos já estão com o juiz para
homologação dos cálculos feitos por um contador judicial.
A Record ainda pode usar algumas brechas e mecanismos jurídicos
para recorrer do resultado dos cálculos, segundo esta coluna apurou.
No entanto não pode mais discordar sobre os direitos
trabalhistas devolvidos à atriz e sacramentados em todas as instâncias
anteriores.
Na década passada, a Record começou a investir pesado em novelas
e, com raras exceções, à época optou pela contratação em regime de PJ (pessoa
jurídica) em seu elenco artístico.
No entanto, aos poucos muitos artistas passaram a recorrer
judicialmente e a vencer nos tribunais, recebendo de volta os direitos
trabalhistas negados pelo regime de "pejotização".
Pelo mesmo motivo, outra atriz, Íris Bruzzi, também processou e
fez a Record pagar cerca de R$ 1 milhão em indenização.
Explicando sobre a Pejotização
A
“pejotização” é conhecida como uma prática do empregador em contratar um
funcionário como pessoa jurídica (PJ) ou de dispensar um empregado com registro
em carteira e recontratá-lo na forma de pessoa jurídica. Em qualquer dos casos,
é necessário que o funcionário constitua formalmente uma PJ.
Com isso, a empresa deixa de
arcar com alguns encargos previdenciários e trabalhistas, tornando a contratação mais
barata. Além disso, às vezes, o próprio empregado concorda com essa mudança,
uma vez que, com a dispensa, ele pode sacar o FGTS e, não raro, recebe uma remuneração
maior do que recebia como empregado.
Ocorre
que, na grande maioria dos casos, essa prática é considerada uma fraude e a
reforma trabalhista não mudou isso. É importante lembrar que é considerado
“empregado” o trabalhador que presta o serviço de forma habitual, com o
recebimento de um salário, sem poder se fazer substituir por outro trabalhador
e mediante subordinação, o que significa que ele tem seu trabalho dirigido pelo
empregador. Assim, se o trabalhador presta o serviço com a presença de todos
esses elementos, ele será um empregado, ainda que formalmente tenha sido
contratado na forma de PJ.
O mesmo ocorre em relação ao trabalhador autônomo. Tanto na
contratação de um autônomo quanto de uma PJ, não pode existir subordinação, o
que significa que o seu trabalho não é dirigido por outra pessoa. O que se
verifica na “pejotização” fraudulenta é que a rotina de trabalho do PJ em nada
difere de um empregado.
Por exemplo, podemos pensar em um motorista. Se ele é
contratado como empregado, deverá comparecer ao seu trabalho todos os dias que
seu contrato estipular e não poderá recusar entregas nesse período.
Já se for contratado como autônomo, ele terá liberdade para
executar o trabalho da forma que achar melhor e poderá recusar trabalho. O
mesmo se dá com a contratação de uma PJ. Caso a empresa exija que compareça em
determinados dias, ou, para citar outro exemplo, ordene as entregas que ele
fará, estará caracterizada a fraude e haverá vínculo de emprego.
Fonte:
Pesquisas atualiddesdp
Site Uol/Economia
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
ATUALIDADES RESPONDE
Mande suas perguntas e sugestões de temas para matérias na aba comentários, logo abaixo dos textos e nossa equipe responderá. As respostas serão fundamentadas e a depender do tema, de acordo com a legislação em vigor.
domingo, 1 de dezembro de 2019
A importância de administrar as finanças pessoais e manter um bom planejamento financeiro
Se você pensa que você não atinge
suas metas por falta de dinheiro, na verdade pode ser desorganização. Quando
você acompanha de perto as finanças pessoais evita gastar mais do que pode e
sabe exatamente quanto sobra mensalmente. Dessa forma, fica mais fácil
identificar onde é possível economizar e o que está emperrando seus planos.
Para isso, você pode recorrer a
ferramentas tecnológicas que economizam seu tempo e te lembram de compromisso
financeiros.
Além de reequilibrar suas contas,
isso garante mais confiança e tranquilidade na hora de administrar. Afinal,
saúde financeira também é equilíbrio emocional. É uma oportunidade de ganhar
dinheiro para investir no seu crescimento pessoal. Afinal,
você não trabalha só para pagar boletos, não é? Seus sonhos também precisam ter espaço na sua vida financeira.
Como
organizar as finanças pessoais
Estabeleça metas
Para realmente impulsionar suas
finanças pessoais, é preciso pensar nos seus planos para o futuro e no que é
mais importante no momento. Por exemplo, é fato que você sempre terá contas
essenciais para pagar, como luz, água, internet. Então isso deve ser quitado
antes de qualquer outro compromisso.
Além disso, pense se você tem algum
objetivo financeiro. Liste seus projetos e classifique-os de acordo com o tempo
que pretende realizar cada um: curto prazo (1 ano), médio prazo (5 anos)
e longo prazo (10 anos).
Por exemplo, se você sonha em ter a
casa própria ou fazer uma viagem internacional pode começar a poupar dinheiro
para isso. Sempre que sobrar uma quantia, é interessante separar para esses
planos.
Saiba
quanto você ganha e gasta todo mês
Nem todo mundo sabe exatamente a
própria renda mensal. Dessa forma as pessoas acabam gastando mais do que têm e
arriscam terminar o mês no vermelho. Por isso, faça o cálculo do salário bruto
(valor cheio recebido) e do salário líquido (aquilo que sobra depois de ter
tarifas e impostos descontados).
Para isso, comece analisando seu
holerite e calcule o salário total de todo mês. Se realizar serviços informais
e sazonais não esqueça de adicionar à soma.
Além disso, saiba quais são suas despesas fixas e imprescindíveis. Assim, você tem uma ideia de quanto é possível economizar por mês.
Limite seus gastos
Limite seus gastos
Depois de definir prioridades e conhecer as finanças pessoais, estipule um
limite máximo para gastar e conseguir bater suas metas. Existem algumas
estratégias para fazer isso de forma que você tenha dinheiro para os custos
básicos e mantenha a conta no azul.
A Regra 50-30-20, por exemplo, é uma
fórmula muito usada por educadores financeiros. Para isso, você divide seu
salário em três partes:
·
50% para gastos
essenciais (contas de água, luz, escola, plano de saúde...)
·
30% para gastos
não essenciais (lazer, academia…)
·
20% para investimentos para
realizar sonhos
Vamos exemplificar supondo que uma
pessoa receba R$ 2 mil por mês e siga esse processo:
·
R$ 1000 devem ser usados para contas
básicas;
·
R$ 600 para custos de lazer;
·
R$ 400 para poupar e investir.
Mas, claro que esse é o ideal e deve
ser adaptado a cada realidade. Os compromissos financeiros de alguém que é
casado e tem filhos é diferente de quem é solteiro e mora sozinho.
O importante é começar a poupar de
alguma forma, mesmo que você não consiga chegar nos 20%
sugeridos - se conseguir 5%, por exemplo, já é positivo.
Pode ir ajustando isso ao longo do tempo. O melhor é separar essa quantia logo
no início do mês, para evitar gastar tudo até o final.
Sabe aquela roupa que você parcelou
no cartão? Ou aquela ida ao cabeleireiro que te deixou no cheque especial?
Evite esse tipo de gasto. Assim, você concentra o dinheiro no que realmente
precisa. O que sobrar pode usar para iniciar projetos pessoais ou para reserva
de emergência.
Utilize
ferramentas de controle financeiro
Para organizar todas essas
informações, você pode montar uma planilha ou buscar aplicativos. O primeiro é
um dos métodos mais tradicionais e seguros. As tabelas ajudam a ver claramente
quais gastos estão comprometendo sua renda e o que é possível cortar.
Para te ajudar, você pode anotar cada
vez que realiza algum pagamento no computador ou em um caderninho mesmo. Quando
chegar no fim do mês você vai saber exatamente quanto consumiu e onde poderia
ter economizado. Também é vantajoso porque você não arrisca esquecer contas que
precisa pagar no futuro.
Para isso, você deve incluir desde os
custos mais básicos até os menores e variáveis. Muitas vezes o que compromete
sua conta não é exatamente valores fixos, mas gastos esporádicos e nem sempre
fundamentais.
Para se organizar melhor, uma
sugestão é montar uma planilha simples dividindo essas duas despesas. É
essencial acompanhar quanto elas representam na sua renda mensal e qual seu
saldo depois de pagar contas.
Seu celular pode ser outro aliado.
Existem softwares e aplicativos próprios para lembrar qualquer movimentação e
parcelas não pagas, além de criar um planejamento. Assim, você não corre o
risco de esquecer o pagamento daquele débito importante.
Um deles é o GuiaBolso, indicado para
organizar o que entra e o que sai da sua conta. Ele faz todo o planejamento
financeiro a partir do acesso à sua conta bancária e cartão de crédito. Se você
tem o sistema IOS ou Android pode baixar.
Para quem gosta de pagar a prazo,
o Finance é uma boa opção. É possível
registrar contas parceladas e receber um lembrete mensal. Além de quitar em
dia, você não confunde o número de prestações. Depois de fazer um pagamento é
só anotar no aplicativo e ele atualiza automaticamente seu saldo. Porém está
disponível apenas para sistema IOS.
Use
o dinheiro com consciência
Você já deve ter ouvido dizer que
dinheiro não aceita desaforo, e é verdade. Mesmo que uma pessoa enriqueça, se
não usufruir do capital com planejamento, pode perder tudo em pouco tempo. E,
embora essa dica pareça óbvia, é fundamental gastar sempre menos do que ganha e
saber para onde vai seu salário.
Antes de fazer uma compra pense: “eu
realmente preciso disso no momento? Isso é urgente ou pode esperar?”. É uma
forma de diminuir o risco de você cair em mais uma cilada
financeira.
Faça
um planejamento financeiro
Alguns compromissos financeiros são
inevitáveis. Por isso, não deixe de listar os mais importantes e prováveis,
como comprar presente de aniversário em determinado mês, pagar contas básicas,
fechar uma viagem no próximo feriado.
Assim, você prepara o bolso
previamente, não é pego de surpresa quando chegar o boleto e vê quanto precisa
para não ficar no vermelho.
Evite
e troque dívidas caras
No Brasil, muitas modalidades chamam
atenção pelos juros exorbitantes. O cheque especial e o rotativo do cartão de
crédito são os mais caros e impedem a realização de sonhos.
Se suas finanças pessoais se encontram
nessa situação pode trocar a dívida que não cabe no seu orçamento por uma mais
barata. Para isso, basta procurar uma instituição com linhas de crédito que
tenha melhores condições de pagamento e fazer a portabilidade. Por exemplo, o empréstimo com
garantia é uma das linhas com menores juros.
Outra sugestão para evitar novos débitos é pagar à
vista sempre que possível, com cartão de débito ou em dinheiro mesmo. Além de
não encarar os juros do parcelamento, você só desembolsa exatamente a quantia
disponível na conta.
Tenha
uma reserva de emergência
Nem sempre sobra dinheiro no fim do
mês, mas se isso acontecer, crie uma poupança. Mas essa não deve ser usada para
investir nos seus sonhos, é mais por uma questão de sobrevivência. Se um dia
acontecer de perder o emprego e ficar no vermelho, por exemplo, você tem um
dinheiro guardado para pagar as contas até as finanças pessoais estabilizarem.
O ideal é poupar 10% do salário
mensalmente para isso. Mesmo que em algum momento você queira usar esse capital
para outros planos, como quitar dívidas, evite ao máximo. Um dos pontos
essenciais para juntar dinheiro e concretizar seus objetivos é ter disciplina.
Invista
o seu dinheiro
Quando chega em determinado patamar, as
finanças pessoais estão tão organizadas que sobram recursos para investimento. Ou
seja, aquele nível em que não há dívidas acumuladas e você já sabe como gastar
menos do que ganha.
Mas é importante
aprender a investir para não perder dinheiro. Para isso, você deve encontrar um
tipo que se enquadre no seu perfil financeiro. Empresas e corretoras
especializadas podem te ajudar, assim como o gerente do banco. E, claro, você
mesmo pode pesquisar, estudar a fundo e cuidar dos próprios investimentos.
Fonte:
Escrito
por Revista
Creditas em 06.04.2018 | Atualizado em 18.04.2019
Vencedora do BBB, Cida perdeu prêmio de R$ 500 mil e hoje vive em quitinete
Finanças Pessoais
Vencedora da quarta edição do BBB, em 2004, a
ex-babá Cida rompeu o silêncio e contou sua impressionante história no programa
Domingo Show, exibido hoje (01.12.2019) pela Record TV. A ex-babá perdeu todos os R$ 500 mil
recebidos pelo programa, após virar fiadora de uma ex-assessora e de gastar
parte do dinheiro emprestando a amigos, parentes e tendo de pagar honorários de
um advogado.
Cida no BBB e hoje
"Conheci uma pessoa, que se dizia
assessora, e ela pediu pra ser fiadora de uma casa dela no Recreio [Rio]",
afirmou Cida, aos prantos, em entrevista ao apresentador Geraldo Luís, que
visitou a ex-BBB na modesta casa em que vive hoje com a família, em Itaguaí,
interior do Rio.
"Resumindo tudo, essa pessoa não pagou o
aluguel da casa em que ela estava. Me colocaram na Justiça, negociei com a dona
da casa. Gastei um dinheirão na reforma da casa da mulher. E o acordo dela foi
tirar meu nome do processo. Gastei o dinheiro todo que tinha e ela não tirou.
Fiz a reforma e ela agiu de má-fé".
Para arcar com os custos na Justiça, Cida
precisou penhorar o único imóvel que havia comprado para ela com o dinheiro do
Big Brother, uma casa em Mangaratiba (RJ) que tinha piscina, varanda, dois
quartos e uma ampla sala.
A ex-babá afirmou ainda ter gastado muito
dinheiro com um advogado depois que um ex-companheiro tentou obter na Justiça
metade do prêmio da TV Globo, além de ter ajudado financeiramente amigos, incluindo
um colega ex-BBB, e parentes, entre eles uma das irmãs, para quem comprou uma
casa.
Quinze anos depois conquistar o BBB, Cida
vive humildemente com a família, sustentada pelo marido motoboy que ganha cerca
de R$ 1.500 por mês. Ela não tem emprego fixo e contribui para o orçamento da
casa vendendo bolos em potes. A casa é uma modesta quitinete de apenas dois
cômodos, com um quarto e uma cozinha, além de um banheiro.
Ela divide o local com o marido e dois
filhos, frutos de outro relacionamento, que recebem pensão. Todos precisam
dormir no mesmo quarto da casa, que ela espera reformar em breve. Parte dos
móveis, incluindo um sofá-cama e uma mesa, foram doados pela ex-colega de BBB
Solange.
"Meu maior sonho é recuperar minha casa.
É até difícil passar em frente a casa. Fiquei um ano sem passar lá. Agora já
consigo passar na rua. Só a sala da minha casa era maior que esses cômodos
daqui.".
Fontes
Fontes
- Programa Domingo Show RecordTV
- Site Uol
- Site área vip/famosos
Reforma da Previdência : veja quando poderá se aposentar e se está na regra de transição
Com a aprovação da reforma da Previdência, como calcular quando
você vai se aposentar? As novas regras preveem uma série de mudanças. Entre
elas, a idade mínima passa a ser de 62 anos para mulheres e 65 para homens. Um
homem de 30 anos hoje, por exemplo, só se aposentaria em 2054. Uma mulher da
mesma idade, em 2051. Mas quem já está perto de se aposentar pode conseguir o
benefício antes dessa idade, se estiver nas regras de transição. Haverá quatro
regras de transição para a aposentadoria por tempo de contribuição no setor
privado. O trabalhador pode escolher a que for mais vantajosa. Veja mais abaixo
algumas simulações e saiba calcular quando você poderá se aposentar e se está
na transição.
Como funciona a idade mínima?
Agora, para se aposentar, a mulher deve ter ao menos 62 anos e
15 anos de contribuição, e o homem, 65, com 20 anos de contribuição. Essa idade
mínima passará a valer em 2027 para homens e 2031 para mulheres. Se não for
vantajoso se aposentar por idade mínima, o trabalhador pode escolher a opção
por pontos (veja mais abaixo).
Pode não ser vantajoso se aposentar por idade porque a pessoa
pode não atingir o tempo ideal de contribuição, quando se consegue o valor
máximo da aposentadoria. O homem de 65 anos que contribuiu por 20 anos ganhará
só 60% da média salarial. Para receber 100%, tem de contribuir por 40 anos. A
mulher de 62 anos que contribuiu por 15 anos também ganhará só 60%. Para ser
100%, tem de contribuir por 35 anos. É importante lembrar que o limite que a
Previdência paga é de R$ 5.839,45 (em 2019). Mesmo que a média salarial seja
maior que isso, o aposentado de empresa privada só ganha esse valor no máximo.
Veja exemplos de como
calcular
Homem com 30 anos em 2019
Tempo até atingir a idade mínima de 65 anos: 35 anos (65-30 =
35)
Ano em que se aposentaria: 2054 (2019 + 35).
Mulher com 45 anos em 2019
Tempo até atingir a idade mínima de 62 anos: 17 anos (62-45 =
17)
Ano em que se aposentaria: 2019 + 17 = 2036
Saiba se você está na
transição para idade mínima
Quem está mais perto de se aposentar, pode entrar na regra de
transição. Para se aposentar já em 2019 pela idade mínima, na regra de
transição, a mulher precisa ter 56 anos e o homem, 61. Também é necessário ter
30 anos de contribuição (mulher) ou 35 (homem). Mas isso não quer dizer que só
entra na transição quem tem essas idades. A transição por essa regra vai durar
12 anos, até 2031. Por causa disso, as idades para ser incluído na transição
são menores: 50 anos (mulher) ou 57 (homem). Assim, dá tempo de atingir os
valores mínimos até 2031.
Veja qual será a idade
mínima ano a ano na regra de transição
2019: 61 anos (homens) e 56 anos (mulheres)
2020: 61,5 anos (homens) e 56,5 anos (mulheres)
2021: 62 anos (homens) e 57 anos (mulheres)
2022: 62,5 anos (homens) e 57,5 anos (mulheres)
2023: 63 anos (homens) e 58 anos (mulheres)
2024: 63,5 anos (homens) e 58,5 anos (mulheres)
2025: 64 anos (homens) e 59 anos (mulheres)
2026: 64,5 anos (homens) e 59,5 anos (mulheres)
2027: 65 anos
(homens) e 60 anos (mulheres)
2028: 65 anos (homens) e 60,5 anos (mulheres)
2029: 65 anos (homens) e 61 anos (mulheres)
2030: 65 anos (homens) e 61,5 anos (mulheres)
2031: 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres).
Se não for vantajoso se aposentar por idade mínima, o
trabalhador pode escolher a opção por pontos (veja a seguir)
Aposentadoria por pontos
Para se aposentar já em 2019 pela regra de pontos, na transição,
a mulher precisa ter 86 pontos e o homem, 96. Também é necessário 30 anos de
contribuição (mulher) ou 35 (homem). Os pontos são a soma da idade com o tempo
de contribuição. Por exemplo, 60 anos de idade mais 36 anos de contribuição =
96 pontos. O aumento é de um ponto por ano, até chegar a 105 para os homens, em
2028, e 100 para as mulheres, em 2033. Mas isso não quer dizer que só entra na
transição quem tem 86 ou 96 pontos. A transição por essa regra vai durar 14
anos, até 2033. Por causa disso, as pontuações para ser incluído na transição
são menores: 73 pontos para mulher e 88 para homem. Assim, dá tempo de aingir os
valores mínimos até 2033.
Veja qual será a pontuação
para se aposentar em cada ano com a reforma da Previdência:
2019: 96 (homens) e 86 (mulheres)
2020: 97 (homens) e 87 (mulheres)
2021: 98 (homens) e 88 (mulheres)
2022: 99 (homens) e 89 (mulheres)
2023: 100 (homens) e 90 (mulheres)
2024: 101 (homens) e 91 (mulheres)
2025: 102 (homens) e 92 (mulheres)
2026: 103 (homens) e 93 (mulheres)
2027: 104 (homens) e 94 (mulheres)
2028: 105 (homens) e 95 (mulheres)
2029: 105 (homens) e 96 (mulheres)
2030: 105 (homens) e 97 (mulheres)
2031: 105 (homens) e 98 (mulheres)
2032: 105 (homens) e 99 (mulheres)
2033: 105 (homens) e 100 (mulheres)
Exemplo de cálculo
Homem com 55 anos de idade e 33 anos de contribuição
2019: 55 + 33 = 88 pontos
2020: 56 + 34 = 90 pontos
2021: 57 + 35 = 92 pontos
2022: 58 + 36 = 94 pontos
2023: 59 + 37 = 96 pontos
2024: 60 + 38 = 98 pontos
2025: 61 + 39 = 100 pontos
2026: 62 + 40 = 102 pontos
2027: 63 + 41 = 104 pontos
Nesse caso, será possível se aposentar em 2027
Se não for vantajoso se aposentar por pontos, o trabalhador pode
escolher a opção por idade mínima (veja acima).
Pedágio
Quem está a dois anos de completar o tempo mínimo de
contribuição (35 anos para homens e 30 anos para mulheres) poderá optar pela
aposentadoria sem idade mínima, mas com o fator previdenciário. Nesse caso,
terá de cumprir um pedágio de 50% sobre o tempo faltante, ou seja, se faltarem
dois anos, deverá trabalhar três. Ao longo da tramitação da reforma no
Congresso, foi criada ainda uma quarta regra. Ela valerá para mulheres a partir
de 57 anos e homens a partir dos 60. Nessa regra, será cobrado um pedágio de
100% do tempo faltante para a aposentadoria pela regra atual (30 anos para
mulher e 35 para homem).
O que muda na aposentadoria
Veja
as principais mudanças definidas pela reforma da Previdência:
Idade
mínima para se aposentar:
62
anos para mulheres e 65 anos para homens
Tempo
mínimo de contribuição:
15
anos para mulheres e homens (20 anos para homens que começarem a trabalhar
depois que a reforma começar a valer)
Cálculo
do valor da aposentadoria:
Mulheres
terão que contribuir por 35 anos para conseguir 100%; homens, por 40 anos
Cálculo
da média dos salários:
Média
será calculada com base em 100% dos salários; hoje são usados só os 80% maiores
salários desde 1994 e descartados os 20% menores
Servidores
públicos:
Mulheres
podem se aposentar aos 62 anos e homens, aos 65 anos, ambos com mínimo de 25
anos de contribuição, 10 anos no serviço público e 5 anos no mesmo cargo
Transição:
Quem
está no mercado de trabalho pode entrar em uma das regras de transição para se
aposentar antes
Novo
cálculo do valor da pensão por morte:
50%
da aposentadoria mais 10% por dependente, mas não pode ser menor que um salário
mínimo
Quando as novas regras começam a valer?
Assim que a reforma for promulgada pelo Congresso,
quase todas as mudanças já começam a valer, incluindo idade mínima e novo
cálculo. Só alguns pontos levarão mais tempo para entrar em vigor.
Fontes:
Pesquisas atualidadesdp
Site do Congresso Nacional
Site no INSS, vinculado ao Ministério da Economia
Site UOL/Economia
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