"Se fosse em condições
normais, ela teria milhões em seu enterro". Esse foi o lamento
de Christiano Bandeira de Mello, filho da empresária Mirna Bandeira de
Mello, à coluna de Guilherme Amado, da Época. A socialite morreu na última
segunda-feira (25), vítima do novo coronavírus e,
com o impedimento de se realizar funerais por causa da
pandemia, Christiano teve que enterrar a mãe sozinho, no Rio de
Janeiro.
O
empresário e o irmão, Rafael, estão lidando agora com o pai, Paulo
Bandeira de Mello, que também teve o diagnóstico positivo para a Covid-19.
Paulo está isolado em casa e, segundo o filho, tem um estado de saúde melhor do
que Mirna apresentou.
A empresária, de 71 anos, não
sabia onde tinha contraído o coronavírus. A suspeita é de que ela tenha se
contaminado durante a festa de noivado de Alessandra e Pedro, dois
representantes de famílias tradicionais da sociedade carioca. Dentre os
convidados, foram diagnosticados o pai da noiva, Rafael Fragoso Pires; seu
avô, Alex Haegler, e a jornalista Márcia Peltier.
Após
a festa, Mirna viajou para o Uruguai, quando começou a apresentar uma tosse
seca insistente. "Minha mãe fumava, tinha sobrepeso. Ela começou a
perceber com a tosse e a falta de ar. Essa doença é assim. Quem não está numa
condição de saúde boa corre risco, sim. Não pode banalizar",
disse Christiano à Época.
A viagem ao Uruguai é uma das
outras opções onde pode ter havido o contágio. Há ainda uma terceira hipótese:
Mirna passou o Carnaval na França, em uma temporada de esqui, e pode ter
sido contaminada lá.
"Ela
descobriu que tinha uma pneumonia, depois que era dupla, nos dois pulmões. De
cara ela foi internada, há uma semana. Ficou em isolamento no hospital até a
segunda-feira", disse Christiano.
"É
um vírus muito letal, para quem não está com uma saúde perfeita. Pode
aconteceru com qualquer pessoa, infelizmente foi com a minha mãe",
concluiu.
Fonte: Correio da Bahia
Nenhum comentário:
Postar um comentário