Texto: Luan Pedrosa
Editor Chefe de reportagem
Fotos: cedidas por Policiais Civis
A
semana de 27 a 31/01/2020 foi decisiva e importante para os servidores públicos
do estado da Bahia, principalmente para os Policiais
Civis que exercem um papel por demais importante perante a
sociedade.Fotos: cedidas por Policiais Civis
Paralisações,
mobilizações, indignações, expectativas, e muita, muita tristeza para esta
categoria que percebem vencimentos bem aquém das atribuições e
responsabilidades que lhes são direcionadas.
O
Secretário de Segurança Pública e o Delegado Geral da Polícia Civil que
conhecem bem as atividades da categoria, se omitiram, se calaram diante de uma
proposta de emenda à Constituição Estadual perversa, insensível, incoerente e
desproporcional.
Srs. Maurício Barbosa e Bernardino Brito, faltaram-lhe uma posição de apoio, uma postura desinteressada dos seus cargos, que são provisórios e no mais, uma preocupação com o futuro da “Instituição Polícia Civil”.
Srs. Maurício Barbosa e Bernardino Brito, faltaram-lhe uma posição de apoio, uma postura desinteressada dos seus cargos, que são provisórios e no mais, uma preocupação com o futuro da “Instituição Polícia Civil”.
Em uma
sessão marcada por protestos e paralisações, a Assembleia Legislativa da Bahia
(ALBA) no centro administrativo (CAB) em salvador, aprovou na calada da noite
do dia 31/01/2020 (sexta-feira) , em segundo turno, a PEC 159/2020, que
modificou as regras relativas ao Regime Próprio de Previdência Social dos
Servidores públicos civis do Estado da Bahia.
A
votação feita em dois turnos e a portas fechadas, contou com a participação de
50 deputados. 44 (quarenta e quatro) deputados votaram a favor da aprovação da
PEC. O texto segue para a aprovação do governador Rui Costa.
Vale ressaltar
que os deputados da Bahia aprovaram anteriormente o requerimento de prioridade
da PEC no dia 20.01.2020. Com isso, os prazos regimentais para a tramitação do
projeto foram reduzidos pela metade, para que fosse votado MAIS RÁPIDO. Com a aprovação dos deputados, a PEC foi enviada para
a comissão de Constituição e justiça – CCJ, onde também foi aprovada e seguiu
para a votação em plenário. Entretanto, o Tribunal de Justiça – TJ – BA derrubou
na quinta-feira (30.01.2020), a liminar que suspendia provisoriamente a tramitação
da PEC.
Mudança no texto
Atualmente, o funcionário público estadual se aposenta com 60 anos e a funcionária
com 55. Na antiga proposta da reforma, os homens iam passar a se aposentar com 65 anos e
as mulheres com 62. Agora, a proposta é
de que eles se aposentem com 64 e 61 anos.
No caso dos professores, o homem atualmente se aposenta com 55 anos e a
mulher com 50. A antiga proposta do governo elevava esse número para 60 anos
para os homens e 57 anos para mulher. A nova proposta é de 59 para os homens e
56 para mulheres.
Outro ponto em que houve alteração no texto foi no aumento da alíquota
de contribuição. Atualmente, só pensionistas e aposentados que recebem mais que
R$ 5.839,45, o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagam
previdência. Com a nova regra, quem
recebe mais de 3 salários mínimos, ou seja, R$ 3.117, já passa a contribuir.
Outra reclamação dos servidores diz respeito à alíquota de contribuição
que já tinha crescido de 12% para 14%, em 2019 e, com a reforma da previdência,
chega a 15% para o servidor que recebe mais de R$ 15 mil por mês. O texto
antigo falava em contribuição para quem recebe mais de R$ 10 mil.
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