A Polícia Civil do Rio investiga se o guarda
municipal Fábio Damon Fragoso da Silva,
de 46 anos, que matou três pessoas e feriu
outras três em um bar em Vigário Geral, na Zona Norte do Rio,
teve um surto psicótico. Essa é a principal linha de investigação da Delegacia
de Homicídios da Capital (DHC). Preso em flagrante pelo crime, o servidor
público está sob custódia no Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, e só
prestará depoimento quando receber alta. Segundo informações da direção da
unidade, o estado de saúde do homem se agravou nas últimas horas e seu quadro
clínico é considerado gravíssimo.
Ainda de acordo com
informações da direção, o estado de saúde de duas vítimas atingidas pelo guarda
— Lucas Ferreira de Souza Alves, de 25 anos, e Wilson Lima Fraga, de 58 anos —
também é considerado grave. Lucas, que é militar do Exército, já foi operado
duas vezes e perdeu um dos rins. Wilson está com uma bala alojada na coluna e
não tem previsão de passar por cirurgia. A terceira vítima sobrevivente —
Antônio Pereira de Souza, de 62 anos — foi transferida para o Hospital Glória
D'Or. Não há informações sobre seu estado de saúde.
Na tarde desta
quarta-feira serão enterrados dois dos mortos pelo guarda municipal — André da
Silva Ramos, às 14h30, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju; e Délcio
Fernando Gonçalves Silva, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, às 15h.
Nessa terça-feira, o assessor da Câmara de Vereadores do Rio, Anderson Pinto
Lourenço, de 46 anos, foi enterrado no Cemitério de Irajá, na Zona Norte.
A Polícia Civil apura a motivação do crime e se o
guarda teve um surto psicótico ao atirar contra as vítimas na última
segunda-feira. Testemunhas já prestaram depoimento na Delegacia de Homicídios e
relataram que Fábio bebia com os amigos, quando teria se irritado com uma
brincadeira feita pelos homens. Segundo os relatos, ele foi em casa, buscou uma
pistola e atirou, matando três pessoas e ferindo outras três.
Segundo informações da Polícia Federal, Fábio tinha
registro de posse de arma, tirado em 2017. A posse permite que a pessoa
mantenha a arma em sua residência ou no local de trabalho. Já o porte dá o
direito de circular com o armamento fora desses locais.
Fonte: Extra Online
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