Se você pensa que você não atinge
suas metas por falta de dinheiro, na verdade pode ser desorganização. Quando
você acompanha de perto as finanças pessoais evita gastar mais do que pode e
sabe exatamente quanto sobra mensalmente. Dessa forma, fica mais fácil
identificar onde é possível economizar e o que está emperrando seus planos.
Para isso, você pode recorrer a
ferramentas tecnológicas que economizam seu tempo e te lembram de compromisso
financeiros.
Além de reequilibrar suas contas,
isso garante mais confiança e tranquilidade na hora de administrar. Afinal,
saúde financeira também é equilíbrio emocional. É uma oportunidade de ganhar
dinheiro para investir no seu crescimento pessoal. Afinal,
você não trabalha só para pagar boletos, não é? Seus sonhos também precisam ter espaço na sua vida financeira.
Como
organizar as finanças pessoais
Estabeleça metas
Para realmente impulsionar suas
finanças pessoais, é preciso pensar nos seus planos para o futuro e no que é
mais importante no momento. Por exemplo, é fato que você sempre terá contas
essenciais para pagar, como luz, água, internet. Então isso deve ser quitado
antes de qualquer outro compromisso.
Além disso, pense se você tem algum
objetivo financeiro. Liste seus projetos e classifique-os de acordo com o tempo
que pretende realizar cada um: curto prazo (1 ano), médio prazo (5 anos)
e longo prazo (10 anos).
Por exemplo, se você sonha em ter a
casa própria ou fazer uma viagem internacional pode começar a poupar dinheiro
para isso. Sempre que sobrar uma quantia, é interessante separar para esses
planos.
Saiba
quanto você ganha e gasta todo mês
Nem todo mundo sabe exatamente a
própria renda mensal. Dessa forma as pessoas acabam gastando mais do que têm e
arriscam terminar o mês no vermelho. Por isso, faça o cálculo do salário bruto
(valor cheio recebido) e do salário líquido (aquilo que sobra depois de ter
tarifas e impostos descontados).
Para isso, comece analisando seu
holerite e calcule o salário total de todo mês. Se realizar serviços informais
e sazonais não esqueça de adicionar à soma.
Além disso, saiba quais são suas despesas fixas e imprescindíveis. Assim, você tem uma ideia de quanto é possível economizar por mês.
Limite seus gastos
Limite seus gastos
Depois de definir prioridades e conhecer as finanças pessoais, estipule um
limite máximo para gastar e conseguir bater suas metas. Existem algumas
estratégias para fazer isso de forma que você tenha dinheiro para os custos
básicos e mantenha a conta no azul.
A Regra 50-30-20, por exemplo, é uma
fórmula muito usada por educadores financeiros. Para isso, você divide seu
salário em três partes:
·
50% para gastos
essenciais (contas de água, luz, escola, plano de saúde...)
·
30% para gastos
não essenciais (lazer, academia…)
·
20% para investimentos para
realizar sonhos
Vamos exemplificar supondo que uma
pessoa receba R$ 2 mil por mês e siga esse processo:
·
R$ 1000 devem ser usados para contas
básicas;
·
R$ 600 para custos de lazer;
·
R$ 400 para poupar e investir.
Mas, claro que esse é o ideal e deve
ser adaptado a cada realidade. Os compromissos financeiros de alguém que é
casado e tem filhos é diferente de quem é solteiro e mora sozinho.
O importante é começar a poupar de
alguma forma, mesmo que você não consiga chegar nos 20%
sugeridos - se conseguir 5%, por exemplo, já é positivo.
Pode ir ajustando isso ao longo do tempo. O melhor é separar essa quantia logo
no início do mês, para evitar gastar tudo até o final.
Sabe aquela roupa que você parcelou
no cartão? Ou aquela ida ao cabeleireiro que te deixou no cheque especial?
Evite esse tipo de gasto. Assim, você concentra o dinheiro no que realmente
precisa. O que sobrar pode usar para iniciar projetos pessoais ou para reserva
de emergência.
Utilize
ferramentas de controle financeiro
Para organizar todas essas
informações, você pode montar uma planilha ou buscar aplicativos. O primeiro é
um dos métodos mais tradicionais e seguros. As tabelas ajudam a ver claramente
quais gastos estão comprometendo sua renda e o que é possível cortar.
Para te ajudar, você pode anotar cada
vez que realiza algum pagamento no computador ou em um caderninho mesmo. Quando
chegar no fim do mês você vai saber exatamente quanto consumiu e onde poderia
ter economizado. Também é vantajoso porque você não arrisca esquecer contas que
precisa pagar no futuro.
Para isso, você deve incluir desde os
custos mais básicos até os menores e variáveis. Muitas vezes o que compromete
sua conta não é exatamente valores fixos, mas gastos esporádicos e nem sempre
fundamentais.
Para se organizar melhor, uma
sugestão é montar uma planilha simples dividindo essas duas despesas. É
essencial acompanhar quanto elas representam na sua renda mensal e qual seu
saldo depois de pagar contas.
Seu celular pode ser outro aliado.
Existem softwares e aplicativos próprios para lembrar qualquer movimentação e
parcelas não pagas, além de criar um planejamento. Assim, você não corre o
risco de esquecer o pagamento daquele débito importante.
Um deles é o GuiaBolso, indicado para
organizar o que entra e o que sai da sua conta. Ele faz todo o planejamento
financeiro a partir do acesso à sua conta bancária e cartão de crédito. Se você
tem o sistema IOS ou Android pode baixar.
Para quem gosta de pagar a prazo,
o Finance é uma boa opção. É possível
registrar contas parceladas e receber um lembrete mensal. Além de quitar em
dia, você não confunde o número de prestações. Depois de fazer um pagamento é
só anotar no aplicativo e ele atualiza automaticamente seu saldo. Porém está
disponível apenas para sistema IOS.
Use
o dinheiro com consciência
Você já deve ter ouvido dizer que
dinheiro não aceita desaforo, e é verdade. Mesmo que uma pessoa enriqueça, se
não usufruir do capital com planejamento, pode perder tudo em pouco tempo. E,
embora essa dica pareça óbvia, é fundamental gastar sempre menos do que ganha e
saber para onde vai seu salário.
Antes de fazer uma compra pense: “eu
realmente preciso disso no momento? Isso é urgente ou pode esperar?”. É uma
forma de diminuir o risco de você cair em mais uma cilada
financeira.
Faça
um planejamento financeiro
Alguns compromissos financeiros são
inevitáveis. Por isso, não deixe de listar os mais importantes e prováveis,
como comprar presente de aniversário em determinado mês, pagar contas básicas,
fechar uma viagem no próximo feriado.
Assim, você prepara o bolso
previamente, não é pego de surpresa quando chegar o boleto e vê quanto precisa
para não ficar no vermelho.
Evite
e troque dívidas caras
No Brasil, muitas modalidades chamam
atenção pelos juros exorbitantes. O cheque especial e o rotativo do cartão de
crédito são os mais caros e impedem a realização de sonhos.
Se suas finanças pessoais se encontram
nessa situação pode trocar a dívida que não cabe no seu orçamento por uma mais
barata. Para isso, basta procurar uma instituição com linhas de crédito que
tenha melhores condições de pagamento e fazer a portabilidade. Por exemplo, o empréstimo com
garantia é uma das linhas com menores juros.
Outra sugestão para evitar novos débitos é pagar à
vista sempre que possível, com cartão de débito ou em dinheiro mesmo. Além de
não encarar os juros do parcelamento, você só desembolsa exatamente a quantia
disponível na conta.
Tenha
uma reserva de emergência
Nem sempre sobra dinheiro no fim do
mês, mas se isso acontecer, crie uma poupança. Mas essa não deve ser usada para
investir nos seus sonhos, é mais por uma questão de sobrevivência. Se um dia
acontecer de perder o emprego e ficar no vermelho, por exemplo, você tem um
dinheiro guardado para pagar as contas até as finanças pessoais estabilizarem.
O ideal é poupar 10% do salário
mensalmente para isso. Mesmo que em algum momento você queira usar esse capital
para outros planos, como quitar dívidas, evite ao máximo. Um dos pontos
essenciais para juntar dinheiro e concretizar seus objetivos é ter disciplina.
Invista
o seu dinheiro
Quando chega em determinado patamar, as
finanças pessoais estão tão organizadas que sobram recursos para investimento. Ou
seja, aquele nível em que não há dívidas acumuladas e você já sabe como gastar
menos do que ganha.
Mas é importante
aprender a investir para não perder dinheiro. Para isso, você deve encontrar um
tipo que se enquadre no seu perfil financeiro. Empresas e corretoras
especializadas podem te ajudar, assim como o gerente do banco. E, claro, você
mesmo pode pesquisar, estudar a fundo e cuidar dos próprios investimentos.
Fonte:
Escrito
por Revista
Creditas em 06.04.2018 | Atualizado em 18.04.2019
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