As empresas só percebem o
custo do seu passivo trabalhista muito tempo depois de tê-lo gerado. Isso
ocorre porque a cobrança do custo não é imediata, ou seja, o passivo
trabalhista se torna exigível apenas quando ocorre uma reclamação trabalhista
por parte de ex-empregados, ou mesmo quando a empresa é fiscalizada e autuada.
Somente no Estado da Bahia, no período de janeiro a junho de 2011, os fiscais
do Ministério do Trabalho autuaram 1.803 empresas – número 60% superior se
comparado ao mesmo período do ano anterior.
O melhor remédio para
prevenir o passivo trabalhista é sem dúvida o conhecimento e a qualificação dos
profissionais que atuam no Departamento Pessoal e recursos humanos das
empresas.
Uma empresa é como uma
máquina: repleta de engrenagens, encaixes, botões, sistemas, soluções, etc.
Cada engrenagem, atuando solitária, de nada serve. Ao cuidar de uma máquina, é
necessário cuidado especifico com suas diferentes partes. O mesmo vale para uma
empresa.
Ultimamente tenho percebido
que algumas empresas estão contratando pessoas para o Departamento Pessoal sem
conhecimento algum e, isso coloca em risco a sua sobrevivência pois, um
profissional despreparado, que trabalha na base do achismo, pode provocar danos
irreversíveis à empresa e, geralmente esses danos são sempre relacionados ao
lado financeiro.
Não por ser a minha área de
atuação, considero o Departamento Pessoal uma das engrenagens mais importantes
para sobrevivência de uma empresa. As empresas pelas quais passei, sempre
procurei estudar o máximo possível todas as situações que aconteciam dentro do
setor. Achismo e respostas imprecisas, abomino e considero um desrespeito para
com as pessoas e principalmente com a engrenagem empresarial. O profissional deste setor precisa
ter embasamento e procurar sempre se atualizar, colocando em sua mente que uma
falha sua poderá acarretar sérios prejuízos à Organização.
Texto: Marcos Gomes
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